sábado, 1 de junho de 2013

Síndrome das Pernas Inquietas

EM ALGUNS CASOS, ELA GERA UM DESCONFORTO TÃO GRANDE QUE OS PACIENTES TORNAM-SE AGRESSIVOS E SÃO CONFUNDIDOS COM PORTADORES DE DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS GRAVES.


1 - O QUE É?
Conhecido também como síndrome de Ekbom, esse distúrbio do sono está relacionado à sensação de urgência em mover as pernas e, em casos mais graves, até os braços. Ele aparece em momentos de sonolência, sobretudo à noite, antes de dormir, e sua causa é desconhecida. Todavia, sabe-se que está ligado à deficiência de ferro no organismo. A doença tem caráter familiar (muitas vezes, quem apresenta a doença tem parentes com os mesmo sintomas) e afeta, principalmente, os idosos.


2- SINTOMAS.
Os principais sinais são fisgadas, arrepios ou espécie de dormência nas pernas. Essas sensações fazem com que o indivíduo sinta uma necessidade quase incontrolável de mexê-las. Por conta disso, ele acorda várias vezes durante a noite e não descansa afetivamente, o que provoca sonolência, irritabilidade e pode levar à depressão. Alguns pacientes idosos, inclusive, tornam-se agressivos a ponto de serem confundidos com portadores de demência e esquizofrenia.


3- DIAGNÓSTICO.
É feito por meio de uma consulta com um especialista em medicina do sono. Após tomar conhecimento dos sinais, o médico encaminha o paciente para um exame de polissonografia, o qual é necessário para descartar a hipótese de ser uma doença neurológica ou muscular com sintomas semelhantes.


4- PREVENÇÃO.
Como os especialistas desconhecem a causa da síndrome, não há como preveni-la. Contudo, estudos apontam que o sedentarismo, a obesidade e o hábito de fumar são alguns dos principais fatores de risco. Além disso, o consumo excessivo de álcool e substâncias à base de cafeína, bem como a mistura de muitos fármacos (especialmente antidepressivos), podem agravar o problema.


5- TRATAMENTO.
Em casos mais brandos, ocorre a administração de benzodiazepínicos, medicamentos usados no controle da ansiedade. Já quadros mais graves respondem bem à remédios empregados no tratamento da doença de parkinson. A prática de exercícios físicos também podem ajudar a reduzir os sintomas, desde que moderada e supervisionada por um médico. Se a doença vier acompanhada de anemia, diabetes e insuficiência renal (complicações que normalmente são associadas à síndrome), estas deverão ser tratadas paralelamente.


ADULTOS SOFREM MAIS: A síndrome raramente acomete crianças: a incidência é maior em adultos e indivíduos com mais de 50 anos. Sabe-se também que o estresse pode intensificar as sensações que causam os movimentos involuntários.




Um comentário:

  1. Nunca tinha ouvido sobre isso, excelente post.
    Tem brincadeira no blog, vc responde a pergunta do comentário anterior e deixa outra.
    Agora os comentários estão aparecendo, resolvi o problema
    http://cantinhodavanderleia.blogspot.com.br/2013/05/vamos-brincar.html

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